terça-feira, 4 de junho de 2013

Dia do Profissional de Recursos Humanos

Existe um pais chamado RH...
 
Nele mora um povo especial: legisladores, educadores, técnicos, gente que cuida do Pessoal.
 
Gente que recruta, seleciona e contrata, também paga, desconta e aposenta. Povo que cuida da saúde, do alimento, providencia o transporte, cuida de quem bebe, de quem fuma, de quem tem problema e dependência.
 
Povo que treina, desenvolve e recicla, que briga pelo salário e pelo beneficio, conversa com sindicato e com a direção. Fiel a balança entre o capital humano e o trabalho. Cuida de um, pensando no outro.
 
Gente que apesar de tanta função, pratica e burocrática, sonha e procura conectar a alma das pessoas, “reinventar” a motivação, resgatar o brilho no olhar, gente que acredita no ser humano e garimpam os talentos.
 
Seu grande desafio é fazer concreto e sonhar com abstrato, receber na chegada e desligar na saída, satisfazer o empregado e o patrão, “um olho na missa e outro no padre”, tempo para educar e tempo para punir. Plural e singular.
 
A Sina do RH é atuar na contradição, “Ser empregado esquecendo que o é, ser patrão lembrando que não é”. Chamam este País e seu povo de Recursos Humanos, alguns dizem que chamar o homem de “recursos” não pega bem, inventaram departamento de Gente, setor de Pessoas, Gestão de Pessoas, nomenclaturas onde o que conta são as posturas.
 
Polêmicas e contradições à parte, eu sei que para ser RH é preciso vocação, trabalhar como missão, exercer o oficio com sensibilidade e razão. Ter nervos de aço, ser a régua e o compasso.

(Vitoriano garrido filho – diretor de educação corporativa da ABRH-BA)




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